domingo, 26 de agosto de 2007

Punhalada em 40 milhões de eleitores.

Enviei Email para todos os Senadores do PSDB por causa dessa notícia:

CPMF: PSDB trai eleitor e faz parceria com o PT!!!

O PSDB entrará na negociação com o governo para aprovar a prorrogação da CPMF. De acordo com o Jornal do Brasil, "num episódio inédito em praticamente cinco anos de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o PSDB, rival declarado, fechará uma parceria com o Planalto. A bancada tucana no Senado vai ajudar o governo a prorrogar a contribuição, mas, ciente de seu poder no cenário político, cobrará o seu preço."

O governo precisa de 49 senadores para aprovar a contribuição, mas hoje teria apenas 41. E aí entra o PSDB. As partes envolvidas podem negar o quanto quiser, mas está aberto mais um balcão de negócios - a moeda, desta vez, é a "prioridade na liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)".
Postado por Roberto Jefferson
http://blogdojefferson.com/index.aspx


Email dos Senadores do PSDB:

alvarodias@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, cicero.lucena@senador.gov.br, eduardo.azeredo@senador.gov.br, flexaribeiro@senador.gov.br, jtenorio@senador.gov.br, lucia.vania@senadora.gov.br, marconi.perillo@senador.gov.br, mario.couto@senador.gov.br, marisa.serrano@senadora.gov.br, papaleo@senador.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, tasso.jereissati@senador.gov.br


O único que respondeu foi o Senador Alavaro Dias ( ALVARODI@senado.gov.br )

Obrigado Senador por ter respondido. Espero que essa seja sua posição no dia da votação e que outros políticos sigam sua posição.

Email do Senador:

Em resposta a sua mensagem encaminho nota que distribui à imprensa sobre a posição que defendi da tribuna do Senado:

Alvaro Dias volta a pedir que PSDB vote contra prorrogação da CPMF

O senador Alvaro Dias (PSDB/PR) voltou a criticar em plenário, nesta quinta-feira (16/08), a prorrogação da CPMF e disse esperar que o seu partido, o PSDB, feche questão contra a prorrogação. Na próxima terça-feira os tucanos se reúnem com economistas e com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, para discutir o impacto da continuidade da cobrança do imposto: ''Em meio a noventa tributos cobrados no Brasil, os contribuintes e o setor produtivo ainda enfrentam a perversa cumulatividade da CPMF. A alíquota de 0,38% do imposto representa, em média, 1,7% do preço final dos produtos e serviços consumidos no País. Por isso sou favorável ao fim da CPMF. O que nós precisamos é de uma reforma tributária que coloque o país no eixo do desenvolvimento com distribuição de renda e justiça social''.Estatísticas destacadas pelo senador apontam que, em 2006, a carga tributária no Brasil cresceu 1,09% em relação ao ano anterior e atingiu 35,21% do PIB. ''A excessiva carga tributária no Brasil compromete o desenvolvimento econômico em todos os sentidos, impondo seu ônus tanto às empresas como aos cidadãos'', disse.

Apesar do imposto, a saúde não melhorou

Alvaro Dias lembrou que a CPMF, criada em 1996, apesar da posição contrária dos partidos de oposição, já foi renovada quatro vezes e a alíquota do imposto, inicialmente destinado à saúde, aumentou de 0,20% para 0,38%: ''Dos R$ 16,8 bilhões devidos ao atendimento médico da população em 2006, R$ 4 bilhões da CPMF foram retidos pelo governo para assegurar o pagamento de juros da dívida interna. E nós podemos afirmar que não foram observadas melhorias expressivas na qualidade do atendimento médico do SUS''.Para o senador, o Estado se tornou refém da CPMF que rendeu, só em 2006, R$ 32,5 bilhões aos cofres públicos, mas há um contraponto: a arrecadação tributária também cresceu muito. ''Se a CPMF tivesse acabado em 31 de dezembro de 2006, a arrecadação total da Receita teria crescido 4,7% em termos nominais ou 1,5% em termos reais, no primeiro semestre de 2007, portanto está demonstrado que o Governo teria como suprir essa lacuna de recursos'', ressaltou reafirmando que vai votar contra a prorrogação da CPMF.

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007

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